Uma carioca de 40+ vivendo no sul de Portugal, compartilhando dicas sobre vida Sem Glúten, Autoestima e Bem Estar!
Autor: Taty Carioka
Uma carioca de alma leve que trocou o calor do Rio pelos encantos de Portugal. Aqui compartilho minha jornada com a doença celíaca, a liberdade dos cabelos curtos e tudo o que envolve autoestima e bem-estar.
Em uma tigela grande, misture a farinha de arroz, a fécula de batata, o polvilho doce, o açúcar e o sal.
Adicione o fermento biológico seco e misture bem.
Em outra tigela, bata os ovos com o óleo vegetal e adicione à mistura de farinha.
Acrescente a água morna aos poucos, misturando bem até obter uma massa homogênea.
Despeje a massa em uma forma de pão untada e deixe descansar em um local morno por cerca de 30 minutos ou até que a massa dobre de tamanho.
Preaqueça o forno a 180°C e asse o pão por aproximadamente 40-45 minutos ou até que esteja dourado e ao espetar um palito, ele saia limpo.
Deixe o pão esfriar antes de fatiar e servir.
Panquecas Sem Glúten
Ingredientes:
1 xícara de farinha de arroz
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1 xícara de leite (ou leite vegetal, como leite de amêndoa ou coco)
1 ovo
2 colheres de sopa de óleo vegetal (ou óleo de coco derretido)
1 colher de chá de extrato de baunilha
Modo de Preparo:
Em uma tigela grande, misture a farinha de arroz, o açúcar, o fermento em pó, o bicarbonato de sódio e o sal.
Em outra tigela, bata o ovo com o leite, o óleo vegetal e o extrato de baunilha.
Despeje a mistura líquida na tigela dos ingredientes secos e mexa até obter uma massa homogênea.
Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e unte levemente com óleo ou manteiga.
Despeje porções da massa na frigideira quente, formando pequenas panquecas. Cozinhe por 2-3 minutos, até que bolhas comecem a aparecer na superfície, e vire com uma espátula. Cozinhe por mais 1-2 minutos, até que estejam douradas dos dois lados.
Sirva as panquecas quentes com seus acompanhamentos favoritos, como mel, frutas frescas, geleia ou xarope de bordo.
Cozinhar em casa é uma excelente maneira de garantir que sua alimentação esteja livre de glúten. Aqui estão algumas dicas para tornar suas aventuras culinárias sem glúten mais fáceis e divertidas:
Dicas para Cozinhar Sem Glúten:
Organize sua cozinha:
Separe utensílios e superfícies exclusivas para preparar alimentos sem glúten para evitar contaminação cruzada.
Mantenha sua despensa organizada com ingredientes sem glúten devidamente rotulados.
Conheça substitutos do glúten:
Utilize farinhas sem glúten como farinha de arroz, farinha de amêndoa, farinha de coco e farinha de grão-de-bico.
Experimente amidos como amido de milho, araruta e tapioca para dar textura às receitas.
Receitas simples e saborosas:
Pão de Queijo: Uma delícia brasileira feita com polvilho, queijo e ovos.
Panquecas de Banana: Feitas com banana madura, ovos e farinha de coco.
Quiches Sem Glúten: Use uma base de farinha de grão-de-bico para quiches deliciosas e práticas.
Bolinhos de Grão-de-Bico: Bolinhos crocantes e saudáveis, perfeitos como petisco.
Planeje suas refeições:
Experimente novas receitas:
Aproveite a vasta quantidade de blogs e livros de receitas dedicados à culinária sem glúten.
Explore diferentes culinárias que naturalmente evitam o glúten, como a culinária tailandesa, indiana e mexicana.
Cozinhar sem glúten pode ser uma jornada deliciosa e criativa!
Leia, pesquise e converse com seu médico para tirar todas as suas dúvidas. Quanto mais você souber, mais fácil será lidar com a restrição alimentar.
O que é a Doença Celíaca?
É uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca o próprio corpo por engano.
No caso da Doença Celíaca, o “alvo” do ataque é o intestino delgado.
Esse ataque é desencadeado pelo glúten, uma proteína presente no trigo, centeio, cevada e aveia contaminada.
Quando uma pessoa com Doença Celíaca ingere glúten, o sistema imunológico reage causando inflamação e danificando as vilosidades do intestino delgado.
As vilosidades são responsáveis pela absorção de nutrientes dos alimentos. Com elas danificadas, a absorção fica prejudicada, levando a diversos problemas de saúde.
Como o glúten afeta o corpo?
Os sintomas da Doença Celíaca variam muito de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns são:
Problemas digestivos: diarreia, dor abdominal, gases, inchaço, náuseas, vômitos.
Sintomas gerais: fadiga, anemia, perda de peso, deficiências nutricionais, osteoporose, alterações de humor, problemas de pele.
Em crianças: atraso no crescimento, irritabilidade, baixo peso.
A importância do diagnóstico:
Se você suspeita que tem Doença Celíaca, procure um médico gastroenterologista.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue, biópsia do intestino delgado e, em alguns casos, testes genéticos.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações da doença, como anemia, osteoporose e até mesmo o desenvolvimento de outros problemas autoimunes.
Conhecimento para uma vida melhor:
Ao entender a Doença Celíaca, você se torna protagonista do seu tratamento.
Você pode fazer escolhas alimentares mais conscientes, ler rótulos com mais atenção e evitar a contaminação cruzada.
Você também pode conversar com seus amigos, familiares e colegas de trabalho sobre a doença, pedindo o apoio deles para manter uma dieta sem glúten segura.
Buscar informações em fontes confiáveis, como a Associação Portuguesa de Celíacos (https://www.celiacos.org.pt/), é essencial para se manter atualizado sobre a doença e seus tratamentos.
Se uma contaminação acontecer, hidrate-se bem, descanse e lembre-se de que faz parte do processo.
É normal que aconteçam deslizes ao longo da jornada sem glúten. A contaminação cruzada pode acontecer em diversos lugares, mesmo com todos os cuidados. O importante é saber lidar com a situação da melhor forma possível, sem culpa e com foco na recuperação.
O que fazer em caso de contaminação?
Hidrate-se: Beba bastante água, chás e sucos naturais para ajudar o corpo a eliminar as toxinas.
Descanse: Seu corpo precisa de energia para se recuperar. Durma bem e evite atividades físicas intensas.
Observe os sintomas: Cada pessoa reage de forma diferente ao glúten. Anote os sintomas que você sentir (dores abdominais, diarreia, fadiga, etc.) para relatar ao seu médico, se necessário.
Seja paciente: A recuperação leva tempo e varia de pessoa para pessoa. Não se cobre demais e permita-se descansar.
Volte à dieta sem glúten: Assim que se sentir melhor, retome a dieta sem glúten com atenção redobrada.
Aprenda com a experiência: Reflita sobre o que pode ter causado a contaminação e como você pode evitar que aconteça novamente.
Dicas para lidar com a culpa:
Não se culpe: A contaminação cruzada pode acontecer com qualquer pessoa, mesmo as mais cuidadosas. Não se puna por um erro que não foi intencional.
Seja gentil consigo mesmo(a): Trate-se com carinho e compreensão. Lembre-se de que você está fazendo o seu melhor para cuidar da sua saúde.
Concentre-se no aprendizado: Veja o deslize como uma oportunidade de aprendizado. Use a experiência para se fortalecer e se tornar ainda mais cuidadoso(a) com a sua alimentação.
Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou outras pessoas com Doença Celíaca. Compartilhar suas experiências e sentimentos pode te ajudar a se sentir melhor.
Lembre-se:
Você não está sozinho(a): Muitos celíacos passam por situações de contaminação. Não se isole e busque apoio.
Errar faz parte do processo: A jornada sem glúten é um aprendizado constante. Tenha paciência e persistência.
Você é forte e capaz: Você já superou muitos desafios e vai superar esse também. Confie em si mesmo(a) e siga em frente.
Viver sem glúten é um compromisso com a sua saúde e bem-estar. Tenha foco, disciplina e, acima de tudo, compaixão por si mesmo(a)!
Assim você evita passar fome quando estiver na rua e não encontrar opções seguras.
Por que ter lanchinhos sem glúten à mão?
Evita a fome: Quando a fome bate forte, é mais difícil fazer escolhas saudáveis. Ter um lanchinho por perto evita que você recorra a opções com glúten por desespero.
Mais praticidade: Seja no trabalho, na faculdade, em viagens ou passeios, ter um lanche sem glúten garante uma refeição rápida e fácil.
Controla a alimentação: Levar seus próprios lanches permite que você controle os ingredientes e a qualidade da sua alimentação.
Economiza dinheiro: Lanches caseiros são geralmente mais baratos do que comprar comida pronta.
Ajuda na organização: Preparar lanches com antecedência facilita a organização da sua rotina alimentar.
Ideias de lanchinhos sem glúten para levar:
Frutas frescas: Maçã, banana, laranja, morango, uva… são práticas, nutritivas e fáceis de transportar.
Frutas secas e oleaginosas: Castanhas, nozes, amêndoas, damascos secos, uvas passas… fornecem energia e nutrientes.
Mix de sementes: Chia, linhaça, girassol, abóbora… adicione em iogurtes ou frutas.
Chips de frutas e legumes: Banana, batata doce, maçã… uma alternativa mais saudável aos salgadinhos industrializados.
Barrinhas de cereal sem glúten: Escolha opções com ingredientes integrais e sem adição de açúcar em excesso.
Cookies e biscoitos sem glúten: Prepare suas próprias receitas ou procure opções em lojas especializadas.
Bolos e muffins sem glúten: Faça em casa ou compre prontos em lojas de produtos sem glúten.
Sanduíches sem glúten: Use pão sem glúten e recheie com seus ingredientes favoritos.
Iogurte com granola sem glúten: Uma opção leve e refrescante.
Ovos cozidos: Fonte de proteína, fáceis de transportar e consumir.
Homus com palitos de cenoura: Um lanche nutritivo e saboroso.
Dicas para organizar seus lanchinhos:
Prepare com antecedência: Separe um tempo na semana para preparar seus lanches.
Use potes e embalagens reutilizáveis: Ajuda a conservar os alimentos e a evitar o desperdício.
Varie as opções: Experimente diferentes combinações de alimentos para não enjoar.
Leve em consideração o clima: Em dias quentes, prefira lanches mais leves e refrescantes.
Tenha sempre uma garrafinha de água: Manter-se hidratado é essencial para a saúde.
Conversa aberta e honesta: Explique o que é a Doença Celíaca, como ela afeta seu corpo e por que a dieta sem glúten é essencial para sua saúde.
Seja paciente: As pessoas podem ter dúvidas e até resistências no início. Responda com calma e clareza, esclarecendo que não se trata de uma escolha ou “frescura”, mas de uma necessidade médica.
Compartilhe informações: Indique livros, sites, artigos ou vídeos confiáveis sobre a Doença Celíaca. A Associação Portuguesa de Celíacos (https://www.celiacos.org.pt/) tem materiais informativos excelentes.
Mostre os sintomas: Se você se sentir à vontade, compartilhe como se sente quando ingere glúten, mesmo que em pequenas quantidades. Isso ajuda a ilustrar a seriedade da doença.
Dicas para facilitar a comunicação:
Use linguagem clara e simples: Evite termos médicos complexos.
Seja positivo: Fale sobre como você está aprendendo a lidar com a doença e como está descobrindo um novo mundo de sabores sem glúten.
Agradeça o apoio: Mostre que você valoriza a compreensão e o apoio das pessoas.
Esteja aberto a perguntas: Incentive as pessoas a tirarem dúvidas e a aprenderem mais sobre a doença.
Situações específicas:
Restaurantes: Explique ao garçom sobre sua restrição alimentar e pergunte sobre opções sem glúten no cardápio. Se necessário, peça adaptações nos pratos.
Eventos sociais: Avise o anfitrião com antecedência sobre sua necessidade de uma alimentação sem glúten. Ofereça-se para levar um prato ou ajudar na preparação de algo que você possa comer.
Viagens: Pesquise com antecedência restaurantes e hotéis com opções sem glúten. Leve lanches para garantir que você tenha algo seguro para comer durante o trajeto.
Lembre-se:
Você não precisa se justificar: A Doença Celíaca é uma condição médica séria e você tem o direito de ter suas necessidades respeitadas.
Seja firme: Não ceda à pressão para comer algo com glúten. Sua saúde é o mais importante.
Nem todos vão entender: Infelizmente, algumas pessoas podem não levar sua restrição a sério. Não deixe que isso te desanime. Concentre-se nas pessoas que te apoiam e te respeitam.
Com diálogo e informação, você pode criar uma rede de apoio e garantir que sua necessidade de uma alimentação sem glúten seja compreendida e respeitada por todos ao seu redor!
Oi, eu sou a Taty! Uma carioca de alma leve que trocou o calor do Rio pelos encantos de Portugal. Aqui no blog, compartilho minha jornada com a doença celíaca, a liberdade dos cabelos curtos e tudo o que envolve autoestima e bem-estar.